08 junho 2012

A hipótese do duplo poder (10)

O décimo número da série, baseada num trabalho do jornal "O País", versão digital, conferível aqui. Prossigo no ponto 2 do sumário proposto aqui.
2. A especificidade moçambicana. Escrevi no número anterior que a dominação real tem menos a ver com o poder de figuras com os nomes A, B ou C, do que com uma lógica grupal, lógica que vai para além da visão habitualmente individualizante consistindo em ver Guebuza, por exemplo, como um candidato ao poder eterno do tipo mugabeano. Lógica grupal cujos membros e gestores esforçam-se por fazer face em permanência a concorrentes políticos de partidos opositores. Que tipo de concorrentes políticos?
Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Quanto maior é a concorrência melhor deve ser o produto.

nachingweya disse...

Opositores "construtores" ou os que também se alimentam do OGE?Enquanto a divisão da riqueza nacional se fizer apenas por via do estado nunca haverá oposição ao operador desse manã.
As ideias que vêm da barriga são mais facilmente enformadas.

BMatsombe disse...

Opositores logo destruídos...