28 junho 2012

Dossier (6) (Edição de 22/06/2012)

Extracto de uma entrevista concedida pelo secretário-geral do partido Frelimo, Filipe Paúnde, a conferir na sexta e penúltima parte de um dossier com peças do semanário "Savana" datado de 22/06/2012, aqui. Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

4 comentários:

ricardo disse...

Os negros pensamentos do nosso "affirmative action"...

Agora tambem, o SMO "only for black people". Ontem, Veloso, a garantir que os "brancos" nao sao anti-FRELIMO.

Ficamos esclarecidos, "camarada" Paunde. O que nos proporao amanha, um novo Ruanda? Samora Machel deve estar a remexer-se na tumba. Veja-se no que a sua FRELIMO se tornou.

Anónimo disse...

O meu filho não é negro e foi chamado para o SMO. Mas ainda não está a cumprir. Pediu adiamento porque ganhou uma bolsa para o exterior.
Essa coisa de que o SMO é só para negros... não será (foi) é uma estratégia para os excluir estas raças das hostes do poder militar.
Deixe-me notar que ao longo do periodo colonial,muitos foram os mestiços, indus e descendentes de arabes que, para além dos brancos tiveram mais acesso à educação e assimilaram uma cultura ocidental que obriga os filhos a estudar. O seu apoio aos filhos é claro que os ajuda a ser um pouco melhores que os outros na escola. Estas comunidades estão em grande parte em frente se falamos de educação dos filhos. Ora ter esta gente nas hostes militares e a fazerem carreia, pode ser perigoso. Acho que é esta a politica. Na verdade os descriminados são estes cidadãos que não podem beneficiar plenamente de tudo o que o pais dispõe. Pena para eles, pena para o país que também para no tempo.

Salvador Langa disse...

Eu mesmo que gostava de saber quem são estes cujos genuinos.

nachingweya disse...

Bom, parece que depois da entrevista de Paunde estamos a entrar para um campo de diferenças raciais ... até ao nível deste blog. Não é saudável.
Quanto ao SMO e raças, lembro a muitos que foram os próprios pais de todas as raças que durante a guerra civil fizeram de tudo para que os filhos não fossem lá parar. Naturalmente, por uma questão estatística e também de condições materiais os que menos puderam proteger os seus filhos foram esses que agora se designam genuinos. Por essa via ficou mais ou menos 'formalizado' que os 'genuinos' têm de fazer o SMO enquanto os outros mantiveram debaixo da almofada uma identidade back up.
Queria ver na DIC dizerem aos regressados por via dos 7% de Cahora Bassa que devem cumprir o SMO antes de adquirir o BI Moçambicano!!!
Não, Sr Anónimo, eu acho que não é o sistema que exclui os não genuinos do exercito e sim o contrário. Fosse a sua lógica válida nunca teria havido um ministro não genuino.
Mas o meu apelo fundamental é que , pelo menos neste blog,não enveredemos por este tipo de causa, mantenhamos a elevação.
( No entanto não tenho dúvidas que se alguém descobrir que indo para o SMO consegue ganhar o contrato de fornecimento de fardamentos ou frango importado...)