17 junho 2012

A hipótese do duplo poder (11)

O décimo primeiro número da série, baseada num trabalho do jornal "O País", versão digital, conferível aqui. Prossigo no ponto 2 do sumário proposto aqui.
2. A especificidade moçambicana. Escrevi no número anterior que é no interior da lógica grupal que é avaliada a ameaça de concorrentes políticos jovens e hábeis de outros partidos. Envelhecidos os líderes da luta de libertação, a ameaça externa reduz o risco da concorrência interna e segrega a procura cuidadosa de antídotos. Estes antídotos têm em vista outros partidos e seus líderes mais inteligentes e programáticos, capazes de liderar trabalhos e redes políticas de base. Num país jovem e de jovens como o nosso, a juventude é o viveiro dos líderes. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

2 comentários:

ricardo disse...

"...Estes antídotos têm em vista outros partidos e seus líderes mais inteligentes e programáticos, capazes de liderar trabalhos e redes políticas de base. Num país jovem e de jovens como o nosso, a juventude é o viveiro dos líderes..."

Mas entao, os Muhates, os Guiminos e os Galiza Matos nao reunem essas qualidades?

Curioso. Curioso...

Salvador Langa disse...

Esses não são perigo."É ou não é?"