De forma lacónica na sua edição online de hoje, o "Notícias" reporta que apenas três das 22 empresas concorrentes passaram à fase seguinte de avaliação da proposta financeira para exploração da terceira operadora de telefonia móvel do país: TMM, da empresa Portugal Telecom (PT), Movitel e UNI-Telecomunicações, um consórcio constituído pelas empresas UNITEL SA (angolana) e pela Energia Capital SA. Aqui.
Mas o ''Savana" com data de amanhã, em trabalho de Francisco Carmona, ultrapassa as fronteiras técnicas do circunspecto "Notícias" e na página 3 da sua edição, com grande destaque, mostra que da Movitel, firma vietnamita, faz parte a SPI-Gestão e Investimentos, holding da Frelimo, partido no poder. A partir daí, Carmona mostra a teia de interesses financeiros do que chama nomenklatura moçambicana ligada à Frelimo. Por sua vez, da UNI faz parte a UNITEL SA, participada em 25% pela filha do presidente angolano, Isabel dos Santos.
7 comentários:
Normal.
Viro o disco e toca o mesmo. Ja nem e preciso ligar o adivinhometro.
Venha a NOS o vosso reino, seja feita a NOSSA vontade!
P.S.
Ah, no mesmo jornal, ficamos a saber que o DUAT da famosa Ilha de Congo foi revogado. A justificacao usada para o efeito esta muito longe daquela que o nosso ANONIMO causidico especialista no assunto detalhadamente no narrou aqui...
Agora, compreendo a questao do "Manual".
Caro Ricardo
Analisa com "olhos de ver" as razões apontadas pela DPA para anulação do DUAT, e tem a humildade de concluir que nada tem a ver com a notícia da venda na Internet, nem com o alarmismo que invadiu os orgãos da informação, alguns "hiper-patriotismoS".
A montanha pariu um rato! A DPA, apenas se limitou a cumprir o disposto na "trilogia" da Lei de Terras: quem nos dois primeiros anos não realiza o plano de actividades a que se obriga, quando da concessão do DUAT provisório, arrisca-se a vê-lo anulado.
Assim, relativamente aos terrenos que tens à venda na Matola, permite-me aconselhar-te seguir a "trilogia" ... ou arriscas-te a ver o negócio falhado!
Um abraço.
Eu vendendo terrenos??!
Essa e boa. Vende-los o V. Municipio servindo-se do expediente dos defensores da LEI...
Portanto, e a eles a quem deve aconselhar. Porque os corredores daquela casa, V.Excia, conhece-los muito melhor do que EU!
Diria mesmo que os corredores daquela casa conhecem-no muito melhor, do que V.Excia a si proprio.
Coisas normais, tal como a Cabana do Pai Tomas de Namanhumbir...
Disse
Quem anunciou terrenos à venda na Matola foi "Vossa Excelência" num dos emotivos comentários sobre "o ratinho", ilha do Congo.... bem sei que estavas fantasiando.
Noto que te "estala o verniz" com muita facilidade: acontece, quase sempre, quando as superfícies que o recebem estão mal preparadas ... nem sempre o reboco é o melhor...
Um abraço.
Meu caro,
Verniz e o que povoa em demasia seus honoraveis dedos. Dispenso esses efes e erres, muito interessantes para incautos e anonimos.
Sobre o resto, para abreviar tao enfadonho assunto, dizer que, nao lhe suponha Leitor de rodapes. Ora va ler novamente o que escrevi e compreendera que fantasias nao e o que mais aprecio na vida.
Se ainda assim nao for suficiente, paciencia, peca ao edil da Matola que nao se importe que V.Excia aterre por la com toda a liturgia. Ou estara com medo de ser reconhecido pelos socios do empreendimento??!
Ate mais ver, sr. DR ...UAT!
Até mais ver, ILUMINADO Ricardo.
E para terminar com a novela da ilha do Congo e seu DUAT, lembrar apenas que a Lei Mãe, a CONSTITUIÇÃO, que tão obsecadamente invocaste em teus argumentos, seria absolutamente inútil se não se juntasse ao parceiro o PARLAMENTO, para procriar, gerar novas Leis que, carecendo de detalhe para se ajustarem à realidade da nossa sociedade se juntam ao parceiro GOVERNO e procriam Decretos e Regulamentos específicos... que a Administração do Estado aplica e controla... ao cumprirmos os Regulamentos /DUAT´s e outros, estamos a respeitar os nobres princípios da "vóvó" Constituição.
Finalmente, Caro Ricardo, arrogância, em nada eleva o SER, é PEQUENÊZ! ... mais grave quando se não tem consciência disso.
Um abraço.
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