O assassinato em menos de 48 horas na cidade de Maputo de dois agentes da Polícia de Investigação Criminal reaviva a memória dos assassinatos de 2007 de agentes das brigadas Mamba e Rio. Recorde postagens minhas aqui e aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
5 comentários:
Incrível coincidência: estas mortes acontencem dias depois da restituição em liberdade de Almerino Manenje, antigo ministro do Interior e da Segurança. Será que é a tal caça as bruxas?
Prof.
Aqui ha uma grande questao
Em Moçambique toda a gente sabe que os ladroes estao de maos atadas com os policias e os policias estao de maos atadas com os ladroes.
Mesmo a tal brigada Mamba tinha fortes ligaçoes com os Bandidos.
Teodato Hunguana ja disse quando era deputado quando um Estado nao controla seus Bandidos estes controlam o Estado.
Hora de acabar se com estas brincadeiras de mau gosto.
PS.Segundo o canal de Moçambique de hoje Na cidade da Matola
Desconhecidos raptam dois menores e exigem 115 mil meticais para resgate
Terminou a campanha eleitoral, houve eleicões, tomou posse o governo e a criminalidade regressou ao nível de 2007. Interessante!
Nota: eu havia deixado este comentário em postagem errada.
Pois claro...
Porque até os criminosos têm o direito de fazer a campanha e votar no candidato certo!
Mas depois, precisam de voltar para o seu habitat...
Deixem o Manhenje em paz. Esta numa merecida viagem com a familia, com a cuca bem fundida, a ver se reconecta o seu vinculo ao mundo real.
Melhor assim, ou entao ainda acaba como o JAIMITO da RM.
Problemas sao dos outros. Olhem bem a V. volta e perceberao.
"Existem muitos mais segredos entre o ceu e a terra, do que a nossa va filosofia..."
Kundera ensinou.
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