No semanário "Domingo", Yacub Sibindy (Homo Sibindycus, na minha designação), afirmado presidente do Partido PIMO/Bloco de Orientação Construtiva, surgiu dizendo ter entregue na sede do Partido Frelimo uma proposta de plano de governação para 2009/2010 por forma a ser discutida numa sessão do Comité Central daquele partido em Março (edição de 7/02/2010, p. 5). O Sr. Sibindy chamou "papagaios políticos" e políticos que "comportam-se como macacos que quando põe-se a música não sabem dançar com a desculpa de que o chão está torto" (sic) àqueles que defendem a separação entre partido e governo e criticam a postura da Frelimo. Entretanto, o "O País" online de hoje cita João Carlos Colaço, do Movimento Democrático de Moçambique, dizendo que o seu partido está "a discutir o manifesto eleitoral para transformá-lo num instrumento de auxílio ao governo".
Pergunta: que opinião tem o leitor sobre estes percursos políticos?
10 comentários:
http://www.mateuslopes.com/2008/03/flash-actionscript-teia-de-aranha/
A confirmação de que o almoço valeu a pena para Guebuza...
Pequeno na carona do grande.
SFG
O pai se senta à mesa e diz, meus filhos mostrem os deveres de casa.
Quanto ao que Sibindus diz a ninguém surpreende, mas ao que se escreveu que Colaço escreveu eu cá preciso de entender. Será mesmo que disse é MDM é auxiliar do governo da Frelimo? De que maneira? Talvez Colaço não tenha precisado porque não penso que todos esses do MDM não se lembrem daquilo que aconteceu em Nacala-Porto, no mandato de Manuel dos Santos. Ele muito gentil e diplomático para com os frelimistas que iam lhe destruindo por dentro. Ao contrário Daviz Simango que era muito duro para com os frelimistas ganhou um apoio popular naquela cidade.
O Prof Serra com razão ao referir-se das previsões de Mariano Matsinhe?
Aliás, há uma passagem interessante de José Luíz Cabaco em que ele diz que a Frelimo governa com o manifesto da Renamo. E, quem não concorda com ele?
"a discutir o manifesto eleitoral para transformá-lo num instrumento do partido".
A linguagem desse senhor Sbindy diz bem do seu QI.
(AR)
Assim de repente deu-me de caras isto:
" Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos. Mario Crespo, J.N."
Agora imaginem se Mocambique fosse Portugal?
Os políticos são como fraldas. São trocados constantemente e sempre pelo mesmo motivo (E.Queiroz)
E natural que Sibinby se reveja nos papagaios, porque aquela ave, e o unico ser vivo do planeta com o QI equivalente ao seu.
Dixit
Um Presidente africano vai consultar uma bruxa.
A bruxa concentra-se, fecha os olhos e diz-lhe : - ' Vejo o senhor a passar numa avenida, num carro aberto, e uma enorme multidão acenando'.
O Presidente sorri e pergunta: - 'Essa multidão está feliz?'
- 'Sim, feliz como nunca! '
- 'E eles vão a correr atrás do carro?'
- 'Sim! Há muita gente à volta do carro. Os polícias estão com dificuldades em abrir caminho.'
- 'Eles levam bandeiras?'
-' Sim, bandeiras e faixas com palavras de esperança e de um futuro em breve melhor. '
- 'Eles gritam, cantam?'
- 'Gritam frases de esperança tais como: 'Agora sim!!! Tudo vai melhorar!!!' '
- 'E eu, qual é a minha reacção?'
- ' Não dá para ver. '
- ' E por que não? '
- 'Porque o caixão está selado'
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