02 outubro 2013

Luta política: a Pasárgada da Renamo (17)

Décimo sétimo número da série, sempre trabalhando com hipóteses. Prossigo no último ponto do sumário proposto aqui3. O objectivo de um governo de unidade nacional. Deixei no número anterior a seguinte pergunta: é exequível a ameaça de guerra, capaz de gerar resultados fora do molde eleitoral e ao nível do "diálogo político"? Para responder, proponho os seguintes subpontos: 3.1. Renamo, elite decisória e base eleitoral: os problemas da escassez de recursos de poder, 3.2. Possibilidade de uma guerra de baixa intensidade tendo vias de comunicação como alvo, 3.3. Cenários do boicote eleitoral. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Sumário que dá apetite. Curioso nesta história toda é a Renamo estar do lado do seu inimigo Frelimo nas assembleias municipais de Quelimane e Beira.Parecem irmãos gémeos.

nachingweya disse...

Todos os governos legítimos perseguem objectivos de governação de unidade nacional. Se os governos exercem a sua função contra a oposição, qualquer que seja,são eles próprios uma oposicao ao que se conhece como governação.
Com Renamo ou sem ela o maior boiocote eleitoral tem a raíz na abstenção. E esta não resulta de mobilização deste ou daquele, é fruto das consecutivas fraudes. É que o Povo ainda que iletrado não é burro. Ser analfabeto não significa ser irracional.
PS: De sociedade sem classes emergem hoje muitos defensores da necessidade de uma classe média forte... blá, blá. Em breve será ma classe alta a mais impriscidível e por aí em diante até à Monarquia.
Quem somos e para onde vamos?