14 outubro 2013

A cova não está em Muxúnguè (25)

Vigésimo quinto número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, referida nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no segundo número: 2. Um pouco da história das géneses, permanecendo no primeiro fenómeno dos quatro considerados aqui. 2.1. O peso da novidade política. Pretendeu-se libertar duplamente o país, fosse do jugo colonial, fosse do jugo das relações sociais de produção e distribuição vigentes. Essa libertação visava a criação do "homem novo". A nova velocidade da história - em palavras e actos, em ânsia e pressa, em vertigem e exigência - entrou de imediato em conflito com os diferentes eixos e ritmos da velocidade anterior. Esta velocidade anterior era fundamentalmente composta de dois tipos complexos de modos de vida: o colonial e o local. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Muitas zonas de penumbra na nossa história que precisam de luz.