O quinto número da série.
Não obstante o movimento dual e dialéctico referido no número anterior (chamei-lhe duplo constrangimento), o geral da nossa vida parece ser socialmente construído no sentido de dotar os fenómenos de características de estabilidade.
Tudo o que fazemos, tudo o que sentimos, faz parte do processo social de transformação do desconhecido no conhecido, de transformação do ponto de interrogação no ponto final ou, pelo menos, na vírgula tranquilizante. Estamos confrontados com ameaças de vários tipos, sociais e naturais. O medo é socialmente instalado em nós desde que nascemos. O processo social de transformação do desconhecido no conhecido é um processo permanente de busca de certezas, certezas que anestesiem o medo, certezas que nos tornem confiantes, certezas que nos permitam fazer face a tudo o que é incerteza, ameaça e acaso.
Tudo o que fazemos, tudo o que sentimos, faz parte do processo social de transformação do desconhecido no conhecido, de transformação do ponto de interrogação no ponto final ou, pelo menos, na vírgula tranquilizante. Estamos confrontados com ameaças de vários tipos, sociais e naturais. O medo é socialmente instalado em nós desde que nascemos. O processo social de transformação do desconhecido no conhecido é um processo permanente de busca de certezas, certezas que anestesiem o medo, certezas que nos tornem confiantes, certezas que nos permitam fazer face a tudo o que é incerteza, ameaça e acaso.
(continua)
1 comentário:
Hábitos e tradições, tradições são afinal hábitos.
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