No número anterior prossegui escrevendo sobre a escravatura e seu impacto.
Durante séculos a economia do que hoje é Moçambique gravitou em torno da exportação de matérias-primas, das quais salientei três: ouro, marfim e escravos.
Agricultura à base da enxada de cabo curto (não havia arados em todo o território), alguns pequenos núcleos urbanos, algumas centenas de Portugueses, aventureiros de todo o tipo negociando com missangas e tecidos baratos, senhores de terras e guerras, emigrações constantes: é neste contexto que, no fim do século XIX, começou um período de transição.
(continua)
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