28 agosto 2010

Os Moçambicanos são preguiçosos? (7)

"Deus chama cada um para uma vocação cujo objetivo é a glorificação de Deus. O pobre é suspeito de preguiça, a qual é uma injúria para com Deus" - João Calvino
Vamos lá a mais um pouco desta série.
O que se passou a partir de 1959 não pode, porém, ser absolutizado. No geral e no que concerne ao trabalho manual, o colonizado continuou a ser encarado como um ser preguiçoso por excelência, racialmente preguiçoso.
Chegamos à independência.
Vou defender a ideia de que podemos considerar três fases (de forma ainda muito preliminar) na maneira como o trabalho e os trabalhadores são concebidos no discurso oficial: a fase revolucionária, a primeira fase de acumulação de Capital e a segunda fase de acumulação de Capital.
Enquanto não prossigo, permito-me propor-vos releiam um texto cuja leitura sugeri em Janeiro deste ano, aqui.
(continua)

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