Segundo número da série. Aproxima-se rapidamente o que chamo Acordo de Maputo, o qual irá suceder ao Acordo de Roma. Escrevi no número inaugural que importa ter em conta os seguintes ângulos de reflexão, formulados através das seguintes perguntas: (1) Como desarmar cientificamente as mentes? (2) Como desarmar culturalmente as mentes? Entro na primeira questão. O Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano tem sido palco de dezenas de reuniões entre governo e Renamo, ultimamente com a presença, também, de alguns mediadores nacionais. Porém, não há há registo da presença de psicólogos, de antropólogos e de sociólogos. Após a grande guerra de alta intensidade de 1976/1992 e a pequena guerra de baixa intensidade de 2013/2014, o novo acordo de paz requer bem mais do que ministros, juristas e militares.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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