11 janeiro 2014

O cenário da “guerrilha líquida” de média intensidade

Na edição 1035 de 08/11/2013 (pp. 14-15), o semanário "Savana" publicou um texto meu com o título "Quatro cenários pós-Santungira e o problema da soma não-zero". Eis um dos cenários que previ, com o título em epígrafe: "Este cenário torna mais complexo o primeiro, extravando a zona Muxúnguè/Save, podendo descer para Sul até Inhambane e subir até Zambézia e Nampula. Aliás, já se registou um ataque a poucos quilómetros da cidade de Nampula. A “guerrilha líquida” de média intensidade poderia estar associada à criação de redes de contacto com guerrilheiros e à eventual reactivação das fidelidades rurais do pré-1992, em particular no que concerne à adesão de régulos, designadamente aqueles não beneficiados com o estatuto de chefes comunitários com direito a certas regalias. Poderá, ainda, explorar frustrações sociais de vários tipos. Mas, mais decisivamente, este tipo de guerrilha requer um comando central e apoio logístico sistemático." Texto na íntegra aqui.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Este cenário já está em prática e se não houver cuidado diplomático passaremos ao escalão mais alto.