17 outubro 2012

Legitimidade política: o problema de Graça Machel (12)

Décimo segundo número da série. Tentemos ir um pouco mais longe. Um Estado (e, sendo o caso, o partido que o gere) pode ser considerado legítimo nas percepções populares quando os seus líderes são capazes de assegurar em permanência pelo menos cinco coisas em troca de aderência e lealdade: 1. Protecção incondicional da vida e da propriedade; 2. Redistribuição da riqueza social evitando assimetrias sociais chocantes; 3. Provimento de bens sociais fundamentais com qualidade: emprego, ensino, saúde, justiça e reforma condigna; 4. Liberdade de movimento e de expressão; 5. Indemnização sempre que os seus cidadãos forem afectados por actos irresponsáveis e práticas lesivas decorrentes da governação.
Prossigo mais tarde. Crédito da imagem aqui.
(continua)
Adenda: permitam-me recordar-vos a minha série em 18 números intitulada Graça, Marcelino e Rebelo: a frente crítica, aqui.
Adenda 2: a 19 de Novembro de 2009 publiquei neste diário uma postagem intitulada O Sheik Mohamad e a brecha ricos/pobres, recorde aqui.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Mas há quem diga que só os preguiçosos não chegam à riqueza.