Décimo número da série. Vou entrar no primeiro ponto do sumário proposto no número anterior, trabalhando com hipóteses.
1. Nacionalidade. Não é fácil identificar algo com um título definitivo do género "blogosfera moçambicana". Entre outras, quatro razões podem ser avançadas para explicar a dificuldade: (1) Não basta abordar temas concernentes ao país para considerarmos um blogue como moçambicano; (2) Muitos (provavelmente a maioria) dos blogues com temas sobre Moçambique são de autores anónimos; (3) Muitos dos blogues são do género copia/cola; (4) Autores havidos como Moçambicanos podem ser, no mínimo, bipátridas. Quer isso dizer que não existe, afinal, uma blogosfera moçambicana? Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
4 comentários:
A blogosfera mocambicana tem a ver com a sua tematica a qual, grosso modo, tem a ver com Mocambique. No mais, e uma incongruencia "paundizar" a origem dos blogueiros, mesmo porque, a Internet, sempre foi um espaco livre e sem as fronteiras que caracterizam as relacoes sociais e humanas. Alias, e justamente por causa disso, que novas formas de organizacao social puderam florescer com base na cibernetica.
Por outro lado, o autor deste blogue seria um bipatrida? Um copy & paste? Bem, isso depende muito da cor das lentes com se mira o seu conteudo. Na minha opiniao, embora seja um blogueiro mocambicano, Considero todavia o Diario de Um Sociologo como um blogue de dimensao universal!
Ainda não percebi qual a razão de fazermos pressão para não distinguir blogs da terra de blogs chineses ou noruegueses. Se calhar seria melhor estudar o que se passa no Alasca.
E quem sabe a quem pertence um site no gelo do Alasca?????
Sempre vale a pena saber como nascem e como morrem os blogs no mundo para sabermos se estudar a morte dos nossos não é um exercício de, segundo Nietsche, "deitar sal ao mar". Pode até ser que a efemeridade seja a regra na vida dos blogs.
Sem deixar de saudar a longevidade dos que, como este, viciam (no bom sentido). Não quero imaginar a trabalho e a disciplina que o Diário do Sociologo exige do seu dono.
Enviar um comentário