"Pergunta sempre a cada ideia: a quem serves?" (Bertolt Brecht)
Sétimo número da série, crédito da imagem aqui. Há seis números que procuro fornecer-vos dados para que possais analisar um fenómeno que é bem mais vasto do que a mina de Marikana e o pobre bairro mineiro que lhe é limítrofe, fenómeno que, como outros, é costumeiramente analisado em termos psicológicos, técnicos, esvaziado da multiplicidade e da complexidade dos grupos e dos conflitos que fazem parte do seu dia-a-dia. Chegou a hora de vos propor que estamos confrontados com um apartheid sem raça. Se não se importam, prossigo mais tarde. Mas antes de vos deixar, algumas adendas:Adenda: "Criámos um pequeno punhado de mega-ricos beneficiários da política de empoderamento económico dos negros enquanto espectacularmente não diminuiu o fosso entre padrões de vida de ricos e pobres sul-africanos. Temos permitido que o fosso se amplie." - Arcebispo Desmond Tutu, aqui.
Adenda 2: um trabalho do cartunista sul-africano Zapiro a propósito do massacre de Marikana, aqui:
1 comentário:
Qualquer semelhanca com a nossa realidade nao tera sido mera coincidencia...
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