05 agosto 2012

Hábitos e fixismos (10)

Décimo número da série. Escrevi no número anterior que a sobrevalorização moralizadora e aprovadora de um certo tipo de passado, designadamente o passado dos comportamentos e dos costumes, é um outro campo da mentalidade essencialista. O que pretendo dizer? Pretendo dizer que parece ser nosso hábito defender que os comportamentos e os costumes do nosso passado eram bons, ao contrário dos actuais, que consideramos maus. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

2 comentários:

Salvador Langa disse...

"Nos tempos é que era bom".

nachingweya disse...

A 'mentalidade essencialista' não será divida ao facto de a memória não transportar os detalhes e os sedimentos do percurso?
Como nos conflitos, a causa santifica ou diaboliza a guerra, não o matar ou modo de matar o inimigo.