Décimo número da série. Escrevi no número anterior que a sobrevalorização moralizadora e aprovadora de um certo tipo de passado, designadamente o passado dos comportamentos e dos costumes, é um outro campo da mentalidade essencialista. O que pretendo dizer? Pretendo dizer que parece ser nosso hábito defender que os comportamentos e os costumes do nosso passado eram bons, ao contrário dos actuais, que consideramos maus. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)
2 comentários:
"Nos tempos é que era bom".
A 'mentalidade essencialista' não será divida ao facto de a memória não transportar os detalhes e os sedimentos do percurso?
Como nos conflitos, a causa santifica ou diaboliza a guerra, não o matar ou modo de matar o inimigo.
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