Com grande publicidade, a imprensa vai reportando quanto o Capital internacional investe em Moçambique para explorar as nossas reservas de produtos minerais. Essa grande publicidade é acompanhada, de forma directa ou indirecta, pela indicação de que o país é rico e que ficará a ganhar com a exportação dos produtos minerais.
A esse ruído junta-se um outro, o dos sectores preocupados com os réditos a cobrar ao Capital em benefício do país.
Em ambos os ruídos a mentalidade continua a ser a do passado: actua a juzante de um processo internamente sem montante. Não é a nossa indústria que importa, mas a indústria dos outros. O que importa, em última análise, é taxar os lucros do Capital.
Agimos como recolectores: ajudamos a extrair, a cortar, a embalar e a exportar. As linhas férreas são uma parte dessa mentalidade extractora e não transformadora: escoam a riqueza do estrangeiro. Temos, afinal, a alma das matérias-primas.
Precisamos de uma burguesia forte, endógena, uma burguesia socialista transformadora que crie a indústria nacional, pague salários condignos aos trabalhadores e alimente sem cessar os sectores sociais.
A esse ruído junta-se um outro, o dos sectores preocupados com os réditos a cobrar ao Capital em benefício do país.
Em ambos os ruídos a mentalidade continua a ser a do passado: actua a juzante de um processo internamente sem montante. Não é a nossa indústria que importa, mas a indústria dos outros. O que importa, em última análise, é taxar os lucros do Capital.
Agimos como recolectores: ajudamos a extrair, a cortar, a embalar e a exportar. As linhas férreas são uma parte dessa mentalidade extractora e não transformadora: escoam a riqueza do estrangeiro. Temos, afinal, a alma das matérias-primas.
Precisamos de uma burguesia forte, endógena, uma burguesia socialista transformadora que crie a indústria nacional, pague salários condignos aos trabalhadores e alimente sem cessar os sectores sociais.
4 comentários:
"Era uma vez um camponês que também criava animais de pequena espécie, entre os quais, galináceos. Uma manhã viu que do ninho de uma das galinhas reluzia como ouro um objecto em forma de ovo. Pensado tratar-se de uma brincadeira decidiu desfazer-se do objecto mas não antes de mandar avaliá-lo. Que espanto! Afinal era mesmo ouro, um ovo de ouro, a sua galinha tinha posto um ovo de ouro!
A surpresa cresceu quando na manhã seguinte encontrou novo ovo de ouro no ninho do bicho. E assim todas as manhãs o camponês, com a vida melhorando,ia recolher o seu ovo de ouro do galinheiro. Mas com o bem estar veio a ganância, a impaciência, o desejo de ter todos os ovos de ouro de uma única vez. Foi então que o camponês decidiu esventrar a galinha dos ovos de ouro para extrair todo o ouro que lá houvesse. Mas não havia nada e o camponês ficou sem o ovo de ouro de cada dia. A formação do ovo de ouro era um processo que exigia a galinha viva."[Fábula de Esopo]
MUITO BEM DITO SR. PROFESSOR!
Prosa com gosto.
Ja agora: http://www.nyasatimes.com/malawi/2012/08/08/tanzania-warmongering-with-malawi-in-border-row/
"we are not alone"...
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