12 março 2011

"Mubarakando" Gaddafi, Maliki, Mugabe e outros

Um trabalho de Patrick Bond em inglês com o título em epígrafe, aqui. Para traduzir, aqui.
Nota: não encontrei melhor tradução para "The "mubaraking"" do que a que está no título em epígrafe.

2 comentários:

Tomás Queface disse...

Não consigo aceder a fonte.

ricardo disse...

Previsivelmente, Kadhaffi avançou e tomou Ras Lanuf e Berga. Já só restam Misurata, Benghazi e Tobruk nas mãos da rebelião...

E a Liga Árabe fez uma declaração dizendo: NO-FLY ZONE só para proteger civis. Intervenção militar estrangeira nunca. Substituição de Kadhaffi, nem sequer falámos nisso...E a Europa e os EUA dizem: NO-FLY ZONE só se os países da região (membros da Liga Árabe) estiverem de acordo. Caso para se perguntar se depois de Kadhaffi tomar Benghazi, o que fará muito em breve, se haverá ainda necessidade de se discutir o assunto.

Jogo de ping-pong político com uma mensagem clara para quem ainda não entendeu:

Entre Kadhaffi e os rebeldes, antes Kadhaffi porque os nossos negócios estão estrategicamente garantidos. Ou tal como diria Pat Buchanan: "those are our devils, but we do know them..." e ainda nos virão convencer que Kadhaffi, afinal, até nem é um mau líder do seu povo, nem que para isso tenham de criar umas inventonas temperadas a haxixe.

Um excelente ensinamento para todos os povos oprimidos. Antes de se derrubar um governo tirano, deve-se, antes do mais, destruir a fonte que o sustenta. E no caso da Líbia, deveria ter começado com os poços de petróleo a arder e alguns reféns ocidentais, por que esses países que se dizem paladinos da democracia usam sempre dois pesos e duas medidas na avaliação dos acontecimentos. Lembremo-nos do caso de Timor-Leste, onde conscientemente encorajaram o massacre de um povo por ter ousado desejar a independência. Para depois colocarem lá outro colonizador para cuidar do petróleo no mar de Timor. E um local puppet a brincar aos presidentes. Talvez assim pensassem na NO-FLY ZONE to protect the civilians against Kadhaffi's cadres, com a mesma celeridade que o fizeram no Kosovo e na Bósnia.

Enfim, os políticos...