27 março 2011

Dos megaprojectos às mega-ideias (9)

Escrevi no número inaugural desta série que uma grande ênfase tem sido dada aos megaprojectos do país. O problema pode ser resumido assim: precisamos taxá-los, taxando-os a nossa vida melhora. Vou tentar discutir esse pressuposto com algumas mega-ideias.
Recordo o que escrevi no número anterior: para que, um pouco como na banal história da humanidade, possamos decisivamente passar da fase da recoleção para a fase da produção, é preciso que duas coisas estejam reunidas: um Estado ao serviço de uma burguesia social investindo na produção e uma burguesia ao serviço de um Estado social investindo no bem-estar dos cidadãos.
Mais algumas ideias frustres.
E no Estado que temos, vários dos seus membros, ex-membros e/ou seus parentes estão envolvidos em negócios de vários tipos, em particular negócios que envolvem parcerias com o Capital internacional, negócios especialmente de import-export-rentista.
Uma parte importante da publicidade exibida na nossas imprensa e em alguns cursos universitários tem a ver com negócios, com o muito publicitado empreeendedorismo.
Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida de um blogue e de uma postagem de Novembro de 2010 intitulada "Transnacionais avançam sobre Moçambique",  aqui.
(continua)

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