A Vale opera em Moçambique, Agnelli já nos visitou. Leiam um texto com o título em epígrafe do qual extraí o seguinte: "Agnelli é o herói pró-cíclico desse épico neoliberal. Compõe a galeria dos executivos 'matadores' de um capitalismo reflexo, imediatista, em que as coisas dão certo quando tudo dá certo. Esses centuriões atingem seu apogeu no ciclo de alta da acumulação, quando euforia, especulação e irresponsabilidade se mesclam fornecendo o pavio para o estouro inevitável do paiol econômico na etapa seguinte, em que empregos e riquezas são dizimados para o 'ajuste responsável'. Nesse momento, as baterias midiáticas desviam o foco dos agnellis para martelarem 'o corte das despesas públicas'".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Já tivemos alguns Agnellis na versão local. Eram excelentes gestores, acumuladores de impostos e outras mordomias. Deram certo enquanto durou o monopólio. Depois, foram demitidos.
E nunca mais se ouviu falar deles...
Agora, decidimos internacionalizar. Chamámos a VALE!
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