28 março 2011

Cinco riscos espreitando os jovens cientistas sociais moçambicanos (8)

O oitavo número da série.
Escrevi no número inaugural ser possível considerar cinco importantes riscos que espreitam os jovens cientistas sociais moçambicanos. Quais são esses riscos? Esses riscos são os seguintes: (1) o risco do amor ao conforto do gabinete, (2) o risco do amor às opiniões, (3) o risco do amor às consultorias dos temas da moda, (4) o risco do amor à ascensão política e (5) o risco da vaidade paroquial.
Escrevi um pouco sobre os cinco riscos. Agora, algumas considerações finais.
Falta-me sempre o engenho para moralizar ou propor catecismos científicos. Todavia, tenho por bem que a humildade - uma profunda digamos que humildade operária - deve ser a coluna vertebral do jovem cientista social moçambicano, atento que precisa estar aos cinco riscos por mim sugeridos. Mas atento, também, a outros problemas, afinal riscos eles ainda, dois dos quais vou indicar: (1) a veneração pelos pais fundadores, pelos "clássicos" e (2) a veneração pelos pregadores, pelos proponentes de receitas. O que se seguirá não é necessariamente um exercício de iconoclastia, mas talvez seja bom pensar, como queria o poeta, que o caminho faz-se caminhando.
Prossigo brevemente.
(continua)
Adenda: muito provavelmente os cinco riscos passarão para sete ou, até, para mais, em trabalho a publicar futuramente. Não há mesmo caminho, o caminho faz-se caminhando.

5 comentários:

Salvador Langa disse...

Ora aí estão eles, os divinos e os evangelistas. Vou aguardar que a série continue.

Carlos Serra disse...

Mas que termos tão perversos, Salvador!

Salvador Langa disse...

Espreite aqui Professor -
http://www.sciencecartoonsplus.com/gallery/academia/index.php

Carlos Serra disse...

Obrigado pela boa disposição criada.

Xiluva disse...

Ehehehehe!!! Sempre bom tirar do sério os sabichões...