Mais um pouco desta nova série.
O trabalho jornalístico aqui em causa mostra, de imediato, duas coisas:
1. Uma indagação causal que remete para o supra-humano, para o mundo dos espíritos, a razão de ser das mortes que se afirma estarem a ocorrer desde 2006, entre as quais as de sete professores da Escola Secundária de Muelé. Segundo o director da escola, foram os próprios docentes quem exigiu as soluções “tradicionais”, a cargo da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique.
2. A exclusão aparente de qualquer outro tipo de indagação causal.
Assim, o problema central não tem a ver com a pergunta “O que é que provocou as mortes?”, mas com a pergunta “Quem é que provocou as mortes?”. Mais: a questão central não tem a ver com a pergunta ‘Quem dos vivos provocou as mortes?”, mas com a pergunta “Quem dos mortos provocou as mortes?”
O trabalho jornalístico aqui em causa mostra, de imediato, duas coisas:
1. Uma indagação causal que remete para o supra-humano, para o mundo dos espíritos, a razão de ser das mortes que se afirma estarem a ocorrer desde 2006, entre as quais as de sete professores da Escola Secundária de Muelé. Segundo o director da escola, foram os próprios docentes quem exigiu as soluções “tradicionais”, a cargo da Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique.
2. A exclusão aparente de qualquer outro tipo de indagação causal.
Assim, o problema central não tem a ver com a pergunta “O que é que provocou as mortes?”, mas com a pergunta “Quem é que provocou as mortes?”. Mais: a questão central não tem a ver com a pergunta ‘Quem dos vivos provocou as mortes?”, mas com a pergunta “Quem dos mortos provocou as mortes?”
(continua)
1 comentário:
La esta, caro Professor, auto-sugestao paliativa Bantu, como disse no post anterior...
Ca Ira!
P.S. Se ate ministros, generais, directores e blogueiros fazem isso na calada da noite...
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