15 abril 2009

Sofala: um problema para a Frelimo?

Problemas complicados têem ocorrido por terras do Chiveve na direcção da Frelimo. Primeiro foi a saída de Lourenço Bulha, o primeiro secretário derrotado por Deviz Simnango; agora é a renúncia, sábado passado, de Jó Capece - professor universitário, na imagem -, do cargo de primeiro secretário na cidade da Beira, depois que foi eleito a 28 de Março, argumentando, tardiamente, incompatibilidade com a sua actividade académica. O director do "Magazine Independente", Salomão Moyana, dedica o seu editorial de hoje ao tema, escrevendo que a renúncia de Capece mostra um partido Frelimo "claramente abalado e visivelmente enfraquecido na província de Sofala", lá onde esteve uma brigada central dirigida pelo general na reserva Alberto Chipande, "que, afinal, só foi criar confusão política, ali, naquela província moçambicana" (p. 7). Imagem reproduzida daqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

Professor,

Agora vao virar todos incompativeis com os cargos que ocupam!

Quando as coisas chegam ao fim, temos que mudar de equipe!

A FRELIMO chegou ao FIM!

Vai ser interessante ver que muito antes das eleicoes, ate GUEBUZA vai alegar Incompatibelidade de Idade e Juizo para o Cargo que ocupa!

A FRELIMO esta a cair de tao PODRE que esta! Ja Caiu, quero dizer!

Aos JOVENS, Tenham Capacidade de gerir a mudanca de forma DIGNA!

Olhemos para n'os mesmos, como Humanos e Implementemos o Sonho Comum de Prosperidade.

MZ

Anónimo disse...

?!?!?!?!
MZ conhece Moçambique? Tem a certeza de que o que escreve reflecte a realidade do terreno?

Reflectindo disse...

Apesar de eu não ser economista, não é o que insisto na minha discussão com Alfredo Langa? Não será que não se entendeu que são essencialmente os tais comerciantes e agricultores que chamei de espertinhos, os que querem enriquecer sem investir? E, quantos no mundo já enriqueceram sem investir? E concordo que os espertinhos só ficam abastados e nunca ricos.

Eu não disse que eram os espertinhos quem mais falavam nos distritos quando o PR ou governador chegasse a ponto de se pensar que os sete milhões eram populares entre os milhares de camponeses?

Só quem não conhece os distritos e os seus residentes pode afirmar o contrário. Alguns saiem das cidades para irem usufruir aquele dinheiro alegando que um negociozito ali e acolá.

A iniciativa em si é boa, mas só isso não chega, compatriotas.

Reflectindo disse...

Agora noto que coloquei num tema errado o comentário acima. Hei-de rectificá-lo depois da sua publicacão.