Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual vos dou, desde já, quatro aperitivos:
* O delegado no matutino da Joaquim Lapa estava como delegado da frel na reunião de quadros e escreveu reportagens na edição da 2ª. feira, 20 de Abril, na pagina 4, com o título “A vitória prepara-se, a vitória organiza-se”. Há quem insiste em falar de ética e deontologia profissional na classe.
* A reunião académica do instituto do economista da outra frel, trouxe “papers” quentes sobre distribuição da riqueza e o estafado combate à pobreza. Com tanta desconfiança, a universidade estatal acabou por dar “cartão vermelho” ao professor Issa Shivji da Universidade de Dar-Es-Salaam, o tal que o ano passado pôs em causa o prémio Mo Ibrahim ao nosso ex.
* Repórteres da rádio pública deviam ser submetidos a um exercício de fisioterapia no braço de tanto esticarem o microfone para o papagaio mor da frel.
* O homem, de tanto falar, perde uma oportunidade de estar calado. Mais uma vez acusou o puto Daviz e o seu MDM de falta de patriotismo por ter ido à Europa. No arquivo da Pereira do Lago poderá consultar as várias viagens feitas pelo presidente da frel em 1975, nos meses que antecederam a independência de Moçambique. Será que foi em gozo de férias?
* Repórteres da rádio pública deviam ser submetidos a um exercício de fisioterapia no braço de tanto esticarem o microfone para o papagaio mor da frel.
* O homem, de tanto falar, perde uma oportunidade de estar calado. Mais uma vez acusou o puto Daviz e o seu MDM de falta de patriotismo por ter ido à Europa. No arquivo da Pereira do Lago poderá consultar as várias viagens feitas pelo presidente da frel em 1975, nos meses que antecederam a independência de Moçambique. Será que foi em gozo de férias?
1 comentário:
Edson Macucua, esta com inveja, ciúmes do jovem Eng Davis Simango do MDM.
A inveja e os ciúmes sao tantos do MDM e do seu Presidente, que nao para de falar.
Nao sei se repararam numa das suas entrevistas a partir da Matola... no meio dela, as tantas sem o jornalista lhe questionar, salta o nome do MDM e as declaraçoes absurdas que se seguiram.
Ele nao se apercebe que esta ja a fazer uma campanha de promoçao do MDM.
MDM é já uma pedra no sapato da Frelimo.
Eu iria mais longe, ele ofende aos Moçambicanos, dizendo que MDM foi fundado para servir os Portugeses etc etc.
Lembro-me dos discursos do Samora no seculo passado, e de muitos outros ortodoxos em relaçao a essa matéria e muitas outras que já nao fazem parte dos discursos políticos contemporaneos.
O facto do Eng Davis ir assinar um acordo de gemelagem com a camara de Sintra em Portugal, nao veijo mal algum, que a partir da capital lusa, aceite CONVITES de outros Países Europeus, onde residem uma parte de Moçambicanos e nao só, é de louvar que Países como Belgica (centro de decisao Europeia), Holanda, Alemanha, Suecia, se tenham interessado em conhecer a agenda do Presidente do MDM. é um orgulho para os Moçambicanos e para a oposiçao.
Se calhar, o Edson Macucua nao conhece o valor ou a grande importancia que a cooperaçao bilateral na edificaçao e fortificaçao da democracia interna dos partidos políticos em Moçambique.
( A Frelimo teve no passado uma grande cooperaçao com o PSD da Suécia), que a meu ver, nao teve grandes resultados como se esperava...(pelos seus pronunciamentos).
A democracia que se esta a construir em Moçambique, é um espelho ou cópia da democracia Ocidental, porque nao colhermos alguns dos bons ensinamentos?
É só deixa-lo promover o MDM.
Se o MDM nao fosse algo de tao importante, penso que ele nao estaria preocupado com a organizaçao recém criada.
O que deve DEIXAR de fazer é de ofender aos Moçambicanos que abraçaram ao projecto nascido berço do Chiveve.
A revoluçao Política de 28 de Agosto,foi seguida da 5 de Fevereiro, nasceu da vontade popular.
Deve deixar de fazer politiquices e fazer politica, preocupar-se com a sua agenda interna e dar espaço e respeito a diversidade Polítca em Moçambique.
Linette Olofsson
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