O meu colega e escritor Calane da Silva escreveu um manifesto de amor.
Vivemos cada vez mais agarrados às coisas, ao ego, à "mente egóica" - afirmou.
Precisamos, pelo contrário, viver o Ser (itálico do autor), o desapego, o "fluxo energético do Ser".
A "materialidade e a fortuna" não devem sufocar-nos. Podemos ser mais felizes se operarmos a "renovação interior".
O amor é a única e grande religião do mundo - assim termina a crónica de Calane (semanário "meianoite", 26/12/06, p. 4).
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
O budismo não abraça este pensamento e sentimento? Gostaria imensamente em poder ler tal manifesto de amor do Sr.Calane.O título é bastante chamativo e nos faz pensar o amor essencia,cada vez mais raro em dias atuais."Lutamos bravamente pela sobrevivência,competições em todos os campos...ouso até em afirmar, ser impossível vivermos este estado "ZEN", mas o tempo não para, nós estamos neste tempo, onde o amor embarca na rapidez dos noticiários,na técnologia sem fronteiras,numa doce loucura onde não cabe mais o desapego pela materialidade das coisas, maravilhas criadas..."Em sendo seres humanos a ambição comedida é um estímulo para o fazer acontecer...sem nunca desmerecer o amor.Uma coisa não elimina a outra.
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