03 novembro 2016

Treinadores de futebol e mão externa [3]

Segundo número da série aqui. Escrevi no número anterior que o importante não era a desmesura do treinador Artur Semedo, mas o recurso sistemático ao feiticeiro externo, uma prática também corrente em política. Na verdade, em política é frequente atribuir a uma entidade exterior, a um inimigo estrangeiro conspirador, a responsabilidade por problemas ocorridos a nível interno. A imputação conspiratória está normalizada no futebol e, a este nível, o árbitro é o bode expiatório.

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