06 novembro 2016

Bob Dylan, Nobel e memória monofásica [2]

Número inaugural aqui. Escrevi no número inaugural que a atribuição do Prémio Nobel de Literatura deste ano a Bob Dylan causou um enorme impacto e uma enorme surpresa. Na verdade, muita gente considerou injusta a atribuição. O argumento é primário: Dylan é cantor, não escritor. Logo a decisão sueca é no mínimo problemática e no máximo, errada. Porém, Bob Dylan é bem mais do que cantor: é compositor, cantor, pintor, actor e escritor. Por outras palavras, o premiado é - permitam o termo - polifásico.

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