A africanidade é, integralmente, um campo de luta. De luta entre uma concepção idílica do ser africano e uma concepção transformadora do querer ser africano, entre um passado romantizado (de alguma forma recuperando um certo quadro analítico de Placide Tempels e de Hegel) e um futuro transformado pela filosofia de acção, entre várias correntes, entre vários pontos de interrogação, entre várias lutas sociais, entre inúmeros sonhos.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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