Quando, através dos mais variados meios de luta, um grupo ataca uma determinada ordem social e, portanto, questiona o grupo que a rege através do Estado, ataca igualmente as categorias analíticas pelas quais o grupo reinante homologa, justifica e procura eternizar a sua ordem social e as relações sociais dominantes. Porém, se porventura o grupo atacante consegue vencer e desalojar o grupo rival e se apodera da gestão do Estado, tudo fará para esquecer a estrutura e as características do combate anterior, munindo-se com o mesmo tipo de categorias analíticas que combateu.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
No casos moçambicano, angolano, zimbabweano e sul africano a analise assenta que nem uma luva. Os libertadores substituiram os opressores e decidiram chamar soberania a essa grotesca liberdade exclusora.
NB: Em toda vida util de Moçambique apenas 2 projectos nacionais foram efectiva e cabalmente inclusivos e perenes .São eles: A luta de libertação nacional e a iniciativa samoriana 8 de Março ou seja, a salvação do Estado . O que estes projectos têm em comum? A Pátria por objectivo e a sua essencia apartidaria.
Lição: A inclusão é um exercío de natureza apartidaria e os Partidos no poder deviam reter essa caracteristica da inclusão se pretendessem administrar o Bem Comum com equidade e justiça.
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