Se, por decisão dos bons deuses e dos bons espíritos, fosse possível fazer um inquérito nacional para se conhecerem as percepções populares sobre heróis, sobre quem são, sobre quem merece estátuas, etc., talvez nos surpreendêssemos com o surgimento de heróis que, por hipótese, teriam as seguintes dimensões hierarquicamente organizadas:
1. Heróis familiares ou de parentela alargada
2. Heróis locais, extra-familiares
3. Heróis distritais
4. Heróis ao nível de uma província, eventualmente de duas províncias o máximo
5. Heróis conhecidos em todo o país
Talvez viessemos a saber que quanto mais saímos do círculos familiar, local e distrital, mais difícil é conhecer os heróis oficiais, aqueles comemorados em dias festivos, na rádio, nos comícios, etc. Se ao conhecimento dos heróis popularmente reconhecidos juntássemos o conhecimento sobre as suas características, talvez nos espantássemos ao verificar a variedade de critérios para estabelecer o perfil de heroicidade. Poderia até acontecer que tivéssemos por heróis, espíritos de heróis. Por hipótese, também, um trabalho desse género permitiria que soubessemos um pouco mais sobre as razões por que os estudantes e nós, afinal todos nós, pouco sabemos dos heróis oficiais. Mas não é assim que as coisas se passam e se fazem no que concerne ao tal inquérito. Regra geral coisa de herói é coisa de poder. Melhor: produto de relações de poder.
1. Heróis familiares ou de parentela alargada
2. Heróis locais, extra-familiares
3. Heróis distritais
4. Heróis ao nível de uma província, eventualmente de duas províncias o máximo
5. Heróis conhecidos em todo o país
Talvez viessemos a saber que quanto mais saímos do círculos familiar, local e distrital, mais difícil é conhecer os heróis oficiais, aqueles comemorados em dias festivos, na rádio, nos comícios, etc. Se ao conhecimento dos heróis popularmente reconhecidos juntássemos o conhecimento sobre as suas características, talvez nos espantássemos ao verificar a variedade de critérios para estabelecer o perfil de heroicidade. Poderia até acontecer que tivéssemos por heróis, espíritos de heróis. Por hipótese, também, um trabalho desse género permitiria que soubessemos um pouco mais sobre as razões por que os estudantes e nós, afinal todos nós, pouco sabemos dos heróis oficiais. Mas não é assim que as coisas se passam e se fazem no que concerne ao tal inquérito. Regra geral coisa de herói é coisa de poder. Melhor: produto de relações de poder.
1 comentário:
Quem vence é quem escreve a historia e nela incrustra o heroi em que se reve. Os herois populares nao têm monumentos, vivem nos corações. Os oficiais até partido político têm a encimar a causa, esta popular ou por vezes nem tanto.
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