10 agosto 2015

Uma situação perigosa na cidade de Maputo

"[...] Muitos prédios estão arruinados, apresentando rachas, fissuras e sinais evidentes de fragilidade nas respectivas fundações. Há prédios que correm o risco de desabar a qualquer momento." - no semanário "domingo", aqui.

1 comentário:

nachingweya disse...

Recentemente jubilamos ao evocar as nacionalizções como sendo afinal a recuperação do que era nosso por direito natural porque espólio resultante de uma guerra de libertação. Não coube a todos os moçambicanos usufruir desse espólio de guerra mas fizemos das nacionalizações mais uma vitória de todos ( se ele come uma galinha inteira e tu e eu, nenhuma, estatisticamente cada um de nós os três alimentou-se com um terço de uma galinha). Festejamos esse feito sem nos lembrarmos de que as nacionalizações fecharam fábricas que ficaram vandalizadas e deixaram de produzir e dar emprego. estou a falar da Textafrica, da Riopele, da Texlom, da Cifel, da Lusalite, das Fosforeiras, fábricas debicicleta, chazeiras, Maquinag,, Madal ,as sizaleiras , açucareiros de Xinavane, Maragra, Buzi, Mafambisse, Luabo, Marromeu porque tudo isso era do explorador... E é mais apropriado que seja do Investidor.
Há dias dissemos, portanto, que tudo foi bom em relação às nacionalizções.
Apesar da imundície e da insegurança que ontem o Domingo revela. A situação na realidade é muito mais grave, e dentro de 10, 15 anos vão desabar prédios em Maputo, Beira, Quelimane e Nacala. Se ainda não desabou nenhum, tudo se deve ao exagerado coeficiente de segurança da engenharia civil portuguesa decorrente do Terramoto de 1775. Mas imundície mole em betao rijo tanto dá até que racha!
Os espaços comuns dos prédios não têm dono e não comissão nenhuma de moradores que possa arcar com as responsabilidades técnicos e financeiras para manter um prédio.