"Parlamento, partidos políticos, sociedade civil e populares. É a união da Guiné-Bissau em apoio ao Governo e à estabilidade do país [...]" - aqui.
Adenda: sociedade civil é, na verdade, um utensílio a todo-o-terreno. Tudo e nada, afinal, nela podem caber. A expressão guarda um profundo sentido normativo, construída que é eticamente por oposição (aparente, muitas vezes) ao Estado-Papão. Tem o sentido corrente de um conjunto de actores e de instituições vivendo à margem de um Estado definido como privador por uns (sectores neo-liberais) e como pouco redistribuidor por outros (sectores populares). Em Moçambique, a expressão desenvolveu-se especialmente nos anos 90. Teve primeiro o significado de algo oposto aos actores da guerra logo após os acordos de Roma de 1992 e possui hoje a dimensão de uma voz não violenta ao lado do Estado. Entretanto, para além do recurso a uma sociedade civil “privada” não estatal, existe hoje, cada vez mais, uma reavaliação e, de alguma maneira, uma reapropriação popular do conceito, a cargo de todos aqueles que se sentem excluídos dos benefícios da chamada globalização e que por isso e contra isso lutam. Daí que haja hoje quem use a expressão “sociedade civil popular”. No caso aqui em apreço, não estamos apenas diante de uma expressão 4x4, mas também diante da mais pungente confusão: parlamento, partidos políticos, sociedade civil e populares.
Adenda: sociedade civil é, na verdade, um utensílio a todo-o-terreno. Tudo e nada, afinal, nela podem caber. A expressão guarda um profundo sentido normativo, construída que é eticamente por oposição (aparente, muitas vezes) ao Estado-Papão. Tem o sentido corrente de um conjunto de actores e de instituições vivendo à margem de um Estado definido como privador por uns (sectores neo-liberais) e como pouco redistribuidor por outros (sectores populares). Em Moçambique, a expressão desenvolveu-se especialmente nos anos 90. Teve primeiro o significado de algo oposto aos actores da guerra logo após os acordos de Roma de 1992 e possui hoje a dimensão de uma voz não violenta ao lado do Estado. Entretanto, para além do recurso a uma sociedade civil “privada” não estatal, existe hoje, cada vez mais, uma reavaliação e, de alguma maneira, uma reapropriação popular do conceito, a cargo de todos aqueles que se sentem excluídos dos benefícios da chamada globalização e que por isso e contra isso lutam. Daí que haja hoje quem use a expressão “sociedade civil popular”. No caso aqui em apreço, não estamos apenas diante de uma expressão 4x4, mas também diante da mais pungente confusão: parlamento, partidos políticos, sociedade civil e populares.
1 comentário:
No global estes grêmios improdutivos , constituem-se nos maiores empregadores dos países mais pobres do planeta. Com ajuda de muitos para quem pão já não é preocupação.
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