Quinto número da série. Escrevi no número anterior que é sensato defender que a realização das provas trimestrais criou em centenas de estudantes as condições de tensão e de ansiedade propícias aos curtos-circuitos de sugestão e de credulidade colectivas. Foi nesse clima de tensão e de ansiedade que actuou a possibilidade de uma explosão, de um mal terrível, de uma fractura dramática na normalidade do dia-a-dia. Alguém viu a explosão? Pelo menos um estudante disse tê-la visto. Mais alguém? Não. Mas de repente o mundo da escola entrou em colapso.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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1 comentário:
O que dizem as investigações posteriores da Polícia, EDM e bombeiros? Qual foi a informação dada ao Governador que até visitou o local?
Há coisas que não precisam de ser vistas para provocarem dano e justificarem pânico . No 11 de Setembro talvez ninguém viu o primeiro avião.
Alguma coisa deve ter acontecido naquela escola em dia de provas.
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