Com um pouco de atenção, estudando a diversidade de meios e de canais de sensações de massa no país (cromotipos, revistas, ilustrações, programas telerecreativos, anúncios comerciais, música do tipo pimba ou rap-sempre-igual, certo tipo de arte de aeroporto, vestuário, trabalhos jornalísticos do género mexeriqueiro, blogues do copia/cola, etc.), podemos verificar a extensão e a densidade crescentes da cultura do kitsch no país. Trata-se de toda uma cultura de mercadoria, de divertimento, de coisa fácil, de coisa digerida, de coisa sensacional, de eclipse do pensamento crítico. Deixamos de pensar, para apenas sermos cinestesia.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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