06 agosto 2014

Cultura do kitsch

Com um pouco de atenção, estudando a diversidade de meios e de canais de sensações de massa no país (cromotipos, revistas, ilustrações, programas telerecreativos, anúncios comerciais, música do tipo pimba ou rap-sempre-igual, certo tipo de arte de aeroporto, vestuário, trabalhos jornalísticos do género mexeriqueiro, blogues do copia/cola, etc.), podemos verificar a extensão e a densidade crescentes da cultura do kitsch no país. Trata-se de toda uma cultura de mercadoria, de divertimento, de coisa fácil, de coisa digerida, de coisa sensacional, de eclipse do pensamento crítico. Deixamos de pensar, para apenas sermos cinestesia.

Sem comentários: