Directora administrativa do Instituto da Diáspora Africana no Brasil, Carmen Victor da Silva: "A visão estereotipada dos países africanos e o preconceito são, segundo Carmen, algumas das razões para que as empresas não abram espaço em postos qualificados para africanos. “Eu percebo que existe uma distinção. Quando se fala de imigrantes de outras localidades, latinos ou africanos, se fala sempre como mão de obra braçal, não intelectual”, enfatizou, em entrevista à Agência Brasil, antes de participar de audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo." Aqui e aqui.
Adenda às 5:51: pedi à brasileira Rosália Diogo (que esteve recentemente em Moçambique, foto à esquerda) um comentário. Ei-lo: "A matéria veiculada pela Agência Brasil, no dia 21 de maio deste, informa que africanos se queixam da falta de oportunidades de bons empregos no Brasil, ainda que sejam bem qualificados. Eles alegam que a exigência para trabalhos de remuneração satisfatória tem uma subjetividade: a discriminação em relação a recursos humanos de origem latina, africana, haitiana, entre outras. O fato é que o mercado de trabalho no Brasil busca por mão-de-obra qualificada direcionada para europeus e sobretudo brancos, como bem aponta, no texto uma representante de parte dessa comunidade no Brasil, Carmen Victor da Silva. O fato é que o problema nesse caso ocorre em duas instâncias: o preconceiro em relação a africanos e em relação a pessoas negras. Passados 125 anos da abolição oficial da escravização de africanos e seus descendentes no Brasil, a estrutura societária ainda é mantida com vistas a desqualificar esses grupos sociais, em uma disputa que tende a colocar o europeu como o detentor da capacidade intelectual. Essa é, seguramente, mais uma batalha a ser vencida por nós, afro-brasileiros, que resistimos e combatemos o racismo em nosso país."
Adenda às 5:51: pedi à brasileira Rosália Diogo (que esteve recentemente em Moçambique, foto à esquerda) um comentário. Ei-lo: "A matéria veiculada pela Agência Brasil, no dia 21 de maio deste, informa que africanos se queixam da falta de oportunidades de bons empregos no Brasil, ainda que sejam bem qualificados. Eles alegam que a exigência para trabalhos de remuneração satisfatória tem uma subjetividade: a discriminação em relação a recursos humanos de origem latina, africana, haitiana, entre outras. O fato é que o mercado de trabalho no Brasil busca por mão-de-obra qualificada direcionada para europeus e sobretudo brancos, como bem aponta, no texto uma representante de parte dessa comunidade no Brasil, Carmen Victor da Silva. O fato é que o problema nesse caso ocorre em duas instâncias: o preconceiro em relação a africanos e em relação a pessoas negras. Passados 125 anos da abolição oficial da escravização de africanos e seus descendentes no Brasil, a estrutura societária ainda é mantida com vistas a desqualificar esses grupos sociais, em uma disputa que tende a colocar o europeu como o detentor da capacidade intelectual. Essa é, seguramente, mais uma batalha a ser vencida por nós, afro-brasileiros, que resistimos e combatemos o racismo em nosso país."
1 comentário:
Uma pouca vergonha.
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