O procurador-geral da República, Augusto Paulino, apresentou ontem no Parlamento o informe anual. No fim e de acordo com a estação televisiva STV no seu noticiário das 20 horas também de ontem, foram ouvidos os porta-vozes dos partidos Frelimo, Renamo e MDM. Surgiram, então, legendas do género "Para a Frelimo o procurador fez um discurso significativo", "Renamo afirma que Paulino está apavorado" e "MDM critica informe por não abordar actual clima de tensão política".
Comentário: estamos perante o que um dia Georg Simmel chamou "unidade psicológica de grupo". Em que consiste essa unidade? Consiste na produção de uma totalidade unitária da qual são eliminadas as diferenças entre os indivíduos e suas opiniões. Eis os problemas que Simmel levantou: é a unidade de grupo construída a partir de processos psíquicos dos dirigentes? A partir de um tipo médio? A partir da maioria dos membros do grupo? A partir de que efectivo os desviantes seguros ou prováveis podem ser tomados como quantidade negligenciável? Em que medida o carácter mais ou menos rigoroso da "interdependência funcional" (sic) ligando os membros do grupo autoriza ou interdita tratar a informação lacunar de que dispomos como caução da unidade psíquica do conjunto?
Comentário: estamos perante o que um dia Georg Simmel chamou "unidade psicológica de grupo". Em que consiste essa unidade? Consiste na produção de uma totalidade unitária da qual são eliminadas as diferenças entre os indivíduos e suas opiniões. Eis os problemas que Simmel levantou: é a unidade de grupo construída a partir de processos psíquicos dos dirigentes? A partir de um tipo médio? A partir da maioria dos membros do grupo? A partir de que efectivo os desviantes seguros ou prováveis podem ser tomados como quantidade negligenciável? Em que medida o carácter mais ou menos rigoroso da "interdependência funcional" (sic) ligando os membros do grupo autoriza ou interdita tratar a informação lacunar de que dispomos como caução da unidade psíquica do conjunto?
2 comentários:
Regra geral os jornalistas não se preocupam com quantas pessoas pensam isto ou aquilo.
Uma especie de fardamento mental. Foi assim na inquisicao, no nazismo, no comunismo e no apartheid. As pessoas como que deixam de o ser renunciando ate a principios individuais para se tornarem parte da Maquina.
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