Projecto de lei para legalizar a "medicina tradicional", aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Antes de legalizar há que estudar. Investigar.Documentar. Comparar. Confrontar. Avaliar. Experimentar. Avaliar (outra vez). Continuar a estudar ('Continuar' em sublinhado, porque a continuidade é uma necessidade da comprovação).Introduzir experimentalmente. Patentear para legalizar e praticar. Consagrar via premiação internacional(tipo Nobel).
Estes são os passos do percurso. O meu apelo é que parem onde estão e recuem para onde deviam estar antes de qualquer outro passo em frente. E no percurso de retorno mandem proibir publicidade de actividades sem alvará por mais milagrosas que elas possam se oferecer.
'Dados oficiais indicam que 60 por cento da população moçambicana recorre à medicina tradicional, uma vez que os serviços nacionais de saúde cobrem apenas 40 por cento.' se a estatística demonstra isto a História, sem muito esforço, pode demonstrar que há apenas de 500 anos a população moçambicana recorria à medicina tradicional em 100%. Isto quer dizer que não é a medicina tradicional que está a ganhar. São os cuidados/serviços nacionais de saúde convencional, apesar da sua lastimável qualidade.
"Médicos tradicionais"?
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