"Nada é menos do que o momento presente, se entendermos por isso o indizível instante que separa o passado do futuro." - Henri Bergson
Quinto número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o segundo número do sumário: 2. Panorama do fenómeno em jornais, blogues e redes sociais. Escrevi no número anterior que jornais digitais (especialmente estrangeiros), blogues (especialmente os do copia/cola) e redes sociais (muito agressivas em certos círculos) criaram um ruidoso mundo de notícias do género faits divers sem análise. Saliento dois aspectos desse ruidoso mundo sem análise: descrever, opinar e prescrever separando pessoas e fenómenos de relações sociais concretas e da sua historicidade; fazer uso abundante das categorias analíticas oficiais. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Quinto número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Termino o segundo número do sumário: 2. Panorama do fenómeno em jornais, blogues e redes sociais. Escrevi no número anterior que jornais digitais (especialmente estrangeiros), blogues (especialmente os do copia/cola) e redes sociais (muito agressivas em certos círculos) criaram um ruidoso mundo de notícias do género faits divers sem análise. Saliento dois aspectos desse ruidoso mundo sem análise: descrever, opinar e prescrever separando pessoas e fenómenos de relações sociais concretas e da sua historicidade; fazer uso abundante das categorias analíticas oficiais. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
(continua)
1 comentário:
Quem manda aqui?
-Quando o Decreto Ministerial decreta, por razoes de segurança, banimento de chapas de 15 lugares, ninguém cumpre, o transporte público começa a realizar-se em camionetas de caixa abertas, bem menos seguras, até questionáveis no plano dos Direitos Humanos. O próprio governo revoga a medida, recua, retrata-se.
No entanto, quando os chapas resolvem ficar em casa, a economia pára, a nação obedece! As pessoas sofrem e as instituições pedem aos colaboradores para irem andando para casa, não se produz.
Quando 70 pessoas de assistência a passageiros a bordo dos aviões de uma empresa decidem não trabalhar, o espaço aéreo doméstico fica de folga.
Quem é que manda então?
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