Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
É coisa que rende localmente muito dinheiro e portanto faz silenciar as consciências.
O Botswana proíbe a caça ao elefante com efeitos a Janeiro de 2014!
Se as florestas são vitais para o planeta, a proibição da comercialização internacional (entendida como sendo importação e exportação)de madeiras nativas não seria mais eficaz para mitigar o efeito dos gases de estufa que o comércio internacional dos créditos de carbono? da mesma forma que se condena o comercio de marfim, dos chifres de rinoceronte...
PS. É por causa da China que não acredito na existência (ainda) de matas em Gorongoza.
Os cidadãos deste país devem ser, pelo menos uma maioria significativa, muito inconscientes acerca das suas origens que se confundem com a natureza, com as florestas e do legado para os seus vindouros. Afinal África é o berço da humanidade.
Quem andar por esta África à nossa volta, não encontra o nível de depredação que encontramos cá. Eu mesmo vi e perguntei ao comum mortal porque via tanto verde onde fosse. E a resposta, expontânea, surgia: "...não matem a vossa floresta. Não matem as vossas raízes...". Quem me disse isto não faz pesquisas alcatifadas. Foram chapeiros de Kampala. Prostitutas de Kigali e funcionários públicos de Nairobi. Nunca se haviam visto antes. Nem desconfiam da sua existência mútua. No Quénia, por exemplo, Wangari Mathaai é heroína nacional, por ensinar ao povo o valor da floresta. Vinte anos de trabalho cívico culminado com a consciencialização nacional para o problema da ecologia. Se ela o fez, porque não faz por exemplo a sra. Primeira Dama ou o sr. PR nas suas permanentes campanhas eleitorais? Dariam por melhor gastos os fundos do erário público. É que já não se trata de se ser somente rendeiros burgueses. Trata-se de não se gostar do seu próprio país.
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