"Nada é menos do que o momento presente, se entendermos por isso o indizível instante que separa o passado do futuro." - Henri Bergson
Terceiro número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Ainda no primeiro ponto do sumário: 1. Introdução: não houve 15 de Novembro. E o que aconteceu cingiu-se a esse dia, rigorosamente ao 15 de Novembro? Teve os seus limites nesse dia? Esgotou-se nesse dia? Amantes e praticantes do princípio da identidade que somos (A só poder ser A), restringimos o fenómeno a esse dia, aí esgotado, aí compreendido nos seus carris. Porém, o fenómeno tem um passado e pode suceder que venha a constituir-se como futuro se certas condições sociais permanecerem. O que se passou é mediato, não imediato. É neste sentido que, afinal, para dizer as coisas de forma paradoxal, não houve 15 de Novembro. Por hipótese, o 15 de Novembro pertence ao infinitivo, está a ser. Mais: não há apenas um fenómeno, mas um conglomerado de fenómenos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
Terceiro número de uma série destinada a propor-vos algumas ideias e algumas hipóteses sobre o 15 de Novembro, através do sumário sugerido aqui. Ainda no primeiro ponto do sumário: 1. Introdução: não houve 15 de Novembro. E o que aconteceu cingiu-se a esse dia, rigorosamente ao 15 de Novembro? Teve os seus limites nesse dia? Esgotou-se nesse dia? Amantes e praticantes do princípio da identidade que somos (A só poder ser A), restringimos o fenómeno a esse dia, aí esgotado, aí compreendido nos seus carris. Porém, o fenómeno tem um passado e pode suceder que venha a constituir-se como futuro se certas condições sociais permanecerem. O que se passou é mediato, não imediato. É neste sentido que, afinal, para dizer as coisas de forma paradoxal, não houve 15 de Novembro. Por hipótese, o 15 de Novembro pertence ao infinitivo, está a ser. Mais: não há apenas um fenómeno, mas um conglomerado de fenómenos. Prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia da edição física do jornal "Notícias" de 17/11/2012, primeira página.
(continua)
2 comentários:
O pessoal acha que tudo o vento levou...
E dizem que os únicos culpados são os chapeiros.
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