De um trabalho de Sandile Memela no Thought leader sul-africano: "Quando se olhava para estes jovens líderes, eram visionários que apontavam as melhores soluções para a paz, justiça e democracia na sociedade que desejavam (...) Mas 35 anos depois, os jovens líderes de hoje parecem estar muito ansiosos para serem vistos conduzindo BMWs, Range Rovers e outros carros caros. Como se isso não fosse suficiente, desejam ser vistos exercendo o que é considerado seu direito de endereço exclusivo em subúrbios brancos e ombro a ombro com pessoas bem situadas, experientes, super-empreendedores que podem dar-lhes acesso ao dinheiro e a tudo o que mais podem comprar." (tradução minha, CS). Aqui. Para traduzir, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
Apartheid mudou de cor, os townships que se lixem, só isso. Ou tem mais?
A cor é uma coisa muito gira...
Factual! Curioso como se pode aplicar a Moçambique...
Quando falam dizem que é o povo que fala com eles.
“Quem gosta de pobreza é intelectual”(Seu Jorge - ex-morador de rua e hoje um musico de renome no Brasil)
Dixit
Este é o maior do complexado. Conheço muitos nas nossas praças. Tristemente triste!
AAS
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