Queira conferir comentários do leitor João Cabrita à minha postagem intitulada Os demónios de Mwati III, aqui. Muito obrigado ao leitor.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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1 comentário:
Muito obrigado sr. Cabrita pelos doutos esclarecimentos que me prestou sobre a Swazilandia, contudo, permita-me:
1- Reafirmo que a Swazilandia nao teve ate a morte de Shobuza II um exercito na verdadeira acepcao da palavra nao obstante a sua criacao oficial em 1973. Isto porque, antes disso, os Swazi haviam combatido na segunda guerra mundial. Por isso, considero como significativo em termos militares, o periodo de 1983 para ca, quando Mocambique comecou a fustigar as zonas fronteiricas swazis atras da RENAMO(com Sir Terry Lyons) e ainda assim, comportando-se mais como uma unidade de tropas de guarda-fronteiras, como se sistematiza aqui: http://www.commonwealth-of-nations.org/Swaziland/Security/Ministry_of_Defence%60_Swaziland/welcome. Hoje possui forcas especiais (boinas vermelhas), o que e um novo conceito estrategico na sua doutrina militar. Antes de Mswati III, a Swazi teve uma forca simbolica, notoriamente constituida por milicianos e armas de pequeno calibre, razao pela qual, a policia Swazi era mais conhecida, bem treinada e equipada que esse exercito;
2-Reafirmo que o suposto (ja que me fala de algumas pessoas da liga juvenil, e eu li as declaracoes oficiais desse partido sobre a situacao no Reino) envolvimento do ANC e parte do problema. Apesar das ligacoes matrimoniais e outros detalhes tipicos da nobreza, acredito que o Inkhata e outros zulus de alguma maneira tambem observam atentamente os acontecimentos, e neles participarao se necessario for;
3-Nos anos do Apartheid, a Swazi nao so se virou para o turismo. Muitas firmas de prestacao de servicos sul-africanas instalaram-se la para fugir as sancoes. E de la sairam apos o ocaso do regime sul-africano, algumas delas estao hoje aqui, como por exemplo uma conhecida firma que vende sobressalentes de automoveis & cia da baixa maputense,etc, por esses mesmos motivos;
4- Eu nao disse que os casinos foram feitos para lavar dinheiro com consentimento da Swazilandia. Mesmo porque, eles sempre o fizeram em qualquer parte do mundo. O que eu disse e o que menciona adiante, ao se referir a proibicao do jogo na africa do sul, cujos motivos, dentre varios, seriam porventura a lavagem de dinheiro que os sul-africanos combatiam ferozmente.
No mais, penso que foi esclarecedor.
Obrigado,
Ricardo
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