14 abril 2011

Manchete do "Savana"

Manchete na capa do semanário "Savana" com data de amanhã (texto na página 2):
*Antetítulo: Ismael Mussá demissionário
*Título: Crise no MDM
*Subtítulos: *Ala intelectual do partido dirigiu uma carta a Daviz Simango questionando a gestão autocrática do líder. João Colaço, Agostinho Ussore, Ismael Mussá e Dionísio Quelhas (todos ex-Renamo) entre os subscritores; *Barnabé Lucas Nkomo, autor da polémica obra "Uria Simango: um homem, uma causa", cogitado para novo SG.

4 comentários:

V. Dias disse...

Isto está quente. Não passam duas semanas que escrevi sobre isso no Wamphula Fax. Fijamo e o meu amigo Afonso Brandão, em Sidney, que o digam. Disse o que disse porque nos últimos tempos o MDM cmportava-se com a Renamo.

Penso que o amigo Reflectindo deve estar recordado dessa crónica...

Como sempre, fui ignorado. Portanto, Ismael Mussa não tinha qualquer hipótese, apesar de ser o que é. Eu próprio travei com ele uma conversa, noutro site, sobre isso. Era difícil brilhar no meio de predadores os mesmos que engoliram Afonso Dhlakama. Agora com Daviz.

Também disse um nenhum servo pode servir dos reis. Daviz é, concomitamente, presidente do Concelho Municipal da Beira e Presidente do MDM. Condenei. Como simpatizante do MDM escrevi nas últimas semanas um e-mail ao meu amigo Dr. Zacarias Abdala, em Lisboa, este, como sempre, foi afável.

Tenho pena. O MDM falhou. Terão de criar um outro partido político. A Frelimo ainda vai reinar por muitos e longos anos. É uma pena.

Fica expresso um abraço ao Dionísio Quelhas, uma pessoa que tanto admiro, com quem, aliás, mantenho uma boa amizade.

Zicomo


PS: Penso que o Dr. Aloni deixou uma obra na forja sobre os problemas na Renamo e possíveis casos de desestabilização da oposição. Tinha ficado de me mostrar essa obra quando eu regressasse de Nampula para onde eu tinha ido em serviço, creio que o filho Miguel poderá trazer à tona um dia. Dizia ele que, nesse livro, que seria um livro para causar arrepios.

ricardo disse...

Nao foi sem aviso. Daviz sabia quem era Ismael Mussa. Eu mesmo o disse neste blogue. Pois aprendam (disse-o Belmiro de Azevedo). Em politica, nao se mostram as cartas ao adversario, quanto mais aceita-lo em nossa casa.

Serviu de licao. Ganhem juizo.

E ja agora, eu acho que a sociedade civil ja tem peso suficiente para se ver representada na AR sem ser pelos partidos politicos, que se revelam autenticas maconarias. E tempo de se criar as candidaturas UNINOMINAIS, por um lado, e candidatos independentes a AR por outro. Que tal se o sr. Professor publicar um inquerito com essas duas questoes?

Linette Olofsson disse...

Concordo contigo Ricardo!
Leiam o Egído Vaz escreveu em 2009 e o publucou no facebook!
Aviso interno também não faltou....
Por mais que existam problemas internos numa "familia" fora da nossa propia família; em minha opnião pessoal, não é o caminho politcamente correcto de resolução dos eventuais conflictos levantados...
O meu saudoso Mestre David Aloni em muitas ocasiões e crises que tivemos, aconselhou-me a optar pelo silêncio (não por cobardia)mas como uma forma elegante de ser e estar....e no momento certo, dar uma bofetada com luvas brancas!
Talvez alguns, não deconheçam esta teoria...
De academia, ciência, formas de resolução de conflictos, ética e até moral, nada têm! Em política, em muitos aspectos da nossa vida, sobretudo quando mexemos com a sociedade, devemos ter o senso da razão mais apurado que das emoções! Com esta atitude..(Praça Pública)...mostraram as suas fraquezas; Não tentaram apenas destruir o Daviz como a organização! (sejam lá as grandes razões, verdades etc etc ) Não defendo estas atitudes!
Estes senhores, meus colegas, que muito respeito, não são os únicos académicos na organização o MDM é mais que 4 ou 5 pessoas!

Mas...por morrer uma andorinha, não acaba a primavera! A solução não está nas mãos de Deus! mas nas nossas mãos! Mãos ao trabalho!

Salvador Langa disse...

Cá por mim acho ser boa ideia saber mais coisas em lugar de andar para aí a disparar tiros de qualquer maneira, os honestos e mais aqueles mascaradados ao serviço de certos partidos para quem oposição nunca presta. Tenho dito.