São aos milhares no país, muitas vezes assinaladas pela forma de vestir (touca e avental), quantas vezes ansiando pelos filhos que são seus mas cuidando dos filhos dos patrões, quantas vezes sorrindo quando estão tristes, quantas vezes ajudando quando precisam de ajuda, quantas vezes trabalhando horas e dias sem fim quando precisam de horas para si, quantas vezes exploradas desenfreadamente sem que isto conste das estatísticas, das histórias de encantar e das gloriosas e publicitadas justas dos príncipes contra a chamada pobreza.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
Se calhar era boa ideia fazer a história das empregadas comparando o tempo colonial com o de agora.
Caso para perguntar: se este imenso grupo fosse beneficiar da Cesta Basica, quanto e que teriam de descontar por mes?
E para QUEM?
Eis a questao.
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