10 março 2011

Mohammed VI, o rei de ouvido agudo

Confrontado com manifestações, o rei de Marrocos, Mohammed VI, deu razão aos manifestantes e prometeu reformas constitucionais, vendo por isso acrescida a sua popularidade - a conferir no Afrol News aqui. Para traduzir, aqui.

1 comentário:

Foquiço disse...

Bom dia Sr. Professor,

Até agora, parece-me o primeiro a agir assim... ele é esperto. Claro que assistindo o que está acontecendo na Líbia, sobretudo, na coisa em que seu homólogo se tornou, cujo o fim não se sabe ainda ao certo, porém, pode vir a ser não tão diferente do que conheceu Sadam Hussein e seus filhos/família, entre outros ás barras do TPI ou por ai onde se aplicam penas de morte, embora os ventos da democracia a relevarem a preservação dos direitos humanos, sobretudo, os designados fundamentais: direito á vida. Essa atitude é consequente do efeito Tunísia, conforme o Professor vem sublinhando.

Não sei se podemos pensar numa 4a onda de democratização, face as reformas institucionais/constitucionais que estão á vista no mundo Árabe? Ou será que essas reformas não levarão, necessariamente, aos ventos que sopram na maioria dos Estados do mundo inteiro?

Outro aspecto a relevar é que sou de opinião que esse fenómeno sócio-político que flagela não só o mundo Árabe, tem na revolução tecnológica a sua causa mais antiga.

Um bom final de semana!