De um trabalho do historiador espanhol Joseph Fontana com o título em epígrafe: "Leio com algum cepticismo, e não poucas surpresas, notícias sobre as "revoluções" (e/ou "transições") no Norte de África. Estou surpreendido por eventos tais como a atitude hostil dos Estados Unidos e da União Europeia em relação aos governos que até recentemente eram seus amigos (não se esqueça de que Ben Ali e Mubarak eram membros da Internacional Socialista), a disponibilidade de alguns intelectuais - Joseph Nye, Robert Putnam, Anthony Giddens - para revalorizar Kadafi "como um pensador e estadista", em troca de uma soma em dólares. O que coincidem no apoio ao ditador líbio esquerdistas como Chávez e Ortega, juntamente com as empresas de uma história tão infame como a Halliburton, a Exxon Mobil, BP ou Shell." Aqui. Para traduzir, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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