Mais um pouco da série.
Um capítulo maior da cognição diz respeito ao julgamento, à arrumação de coisas, fenómenos e pessoas em gavetas normativas. Uma parte significativa do que se produz como análise mais não é do que um conjunto de julgamentos. O juíz é a figura primeira, o analista raramente aparece. Mais importantes do que as categorias e a estrutura lógica do raciocínio, são as representações e as ideias, os julgamentos de valor. A espinha dorsal do pensamento do dia-a-dia é constituída pela classificação das coisas, dos fenómenos e das pessoas em entidades boas e más. Prestem atenção ao que passa por análise (mesmo se pretendendo ser erudita) em vários quadrantes escritos no concernente a fenómenos da nosso social e logo verão que quase só reinam o vitupério, a condenação, o julgamento.
(continua)
1 comentário:
Faltam bons fiscais de linha,
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