No "Notícias" de 21 de Outubro: "Cinco indivíduos indiciados de extracção de bílis de 24 crocodilos na albufeira de Cahora-Bassa estão a responder em juízo na província de Tete. O caso é deveras preocupante pois o veneno deste líquido é letal. Até ao momento não são conhecidas as razões da sua extracção e o paradeiro desta substância." Aqui.
Número inaugural aqui. Torna-se indispensável recuar um pouco na história para enquadrarmos melhor as crenças sobre os malefícios atribuídos a partes do corpo dos crocodilos, animais considerados repositórios do Perigo Absoluto, do Grande Mal, nas representações populares. Eis o que sucedeu em 2008 na periferia da cidade de Maputo: "Apareceu um crocodilo com dois metros de comprimento junto ao muro de vedação do paiol das Forças Armadas na cidade de Maputo e a festa instalou-se logo entre os residentes dos quarteirões dois e três do bairro do Zimpeto e parte de Mahlazine. Segundo o "Notícias", o animal foi abatido e a carne distribuída, mas tudo misturado com uma grossa inquietação, pois o Sr. Bernardo Mabote apoderou-se da cabeça do animal, "cuja massa cerebral é tida como um veneno mortífero para as pessoas." Depois, o chefe do quarteirão 2 do bairro de Zimpeto, o Sr. Gaspar, "tentou, sem sucesso, proteger a parte da cabeça do animal para evitar que ficasse com indivíduos de conduta duvidosa, que eventualmente podem usar o cérebro para envenenamentos". O homem foi agredido e impedido de tirar a cabeça do crocodilo. Um criador de crocodilos próximo da área, Sr. José Ferreira, garantiu que o animal não lhe pertencia." Aqui e aqui. Ora, não há comprovação científica de que a "massa cerebral" do crocodilo seja um "veneno mortífero".
Número inaugural aqui. Torna-se indispensável recuar um pouco na história para enquadrarmos melhor as crenças sobre os malefícios atribuídos a partes do corpo dos crocodilos, animais considerados repositórios do Perigo Absoluto, do Grande Mal, nas representações populares. Eis o que sucedeu em 2008 na periferia da cidade de Maputo: "Apareceu um crocodilo com dois metros de comprimento junto ao muro de vedação do paiol das Forças Armadas na cidade de Maputo e a festa instalou-se logo entre os residentes dos quarteirões dois e três do bairro do Zimpeto e parte de Mahlazine. Segundo o "Notícias", o animal foi abatido e a carne distribuída, mas tudo misturado com uma grossa inquietação, pois o Sr. Bernardo Mabote apoderou-se da cabeça do animal, "cuja massa cerebral é tida como um veneno mortífero para as pessoas." Depois, o chefe do quarteirão 2 do bairro de Zimpeto, o Sr. Gaspar, "tentou, sem sucesso, proteger a parte da cabeça do animal para evitar que ficasse com indivíduos de conduta duvidosa, que eventualmente podem usar o cérebro para envenenamentos". O homem foi agredido e impedido de tirar a cabeça do crocodilo. Um criador de crocodilos próximo da área, Sr. José Ferreira, garantiu que o animal não lhe pertencia." Aqui e aqui. Ora, não há comprovação científica de que a "massa cerebral" do crocodilo seja um "veneno mortífero".
1 comentário:
Criação de crocodilos em cativeiro.
Quanto importante é este negócio em MOZ ?
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