Segundo número aqui. Entro no segundo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 2. Os dois G40 do país. Escrevi no número anterior que a abreviatura mantém-se, hoje ainda, operacional, quando o Presidente já não é Emílio Guebuza mas Filipe Nyusi. E continua a ser motivo para intensos debates em jornais, blogues e redes sociais digitais. O que sucede é que o G40 (não importa o número de membros que possui) não é um corpo unívoco, ele é, afinal, dual, dialéctico, como Jano: tem duas cabeças. Porque, na verdade, há dois G40, o próG40 e o contraG40, cada grupo com os seus intelectuais orgânicos, os seus "funcionários da superestrutura", como diria Gramsci. Cada um não pode viver sem o outro. Como assim? Se não se importam, prossigo mais tarde.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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1 comentário:
Os G40 sao o braço retorico dos esquadrões da morte cuja existencia contiamos a negar tal como se negou a esfericidade do planeta que habitamos. Tal é o efeito das cegueiras voluntárias!
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